segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Relações Virtuais

Toda vez que conheço uma pessoa pela internet, fico me perguntando se tudo aquilo que a pessoa demonstra é o que ela realmente é. Porque é difícil conhecer profundamente uma pessoa através de uma relação virtual. Até porque, cada mensagem que lemos, interpretamos da nossa maneira e que, muitas vezes, nem era a intenção pretendida pela pessoa que mandou. É muito fácil mentir ou omitir coisas nesse tipo de relação. Por mais que tu converses há muito tempo com determinada pessoa, é complicado conhece-la completamente.
Acredito que só cara-a-cara é possível conhecer, de fato, alguém. E mesmo assim, as pessoas, geralmente, só demonstram as suas melhores partes e, com o tempo, vão se mostrando por completo. Conhecer alguém é algo muito complexo e trabalhoso pra mim. Cada um tem a sua maneira para isso e é kind of difícil se adaptar a essas diferentes formar de se “mostrar”.

Gosto muito de conversar, trocar experiências e ideias, de conhecer diferentes pessoas. Pois, pra mim, fazendo isso, eu acabo me conhecendo melhor e aperfeiçoando o meu ser. Esse textinho foi só um pensamento/desabafo sobre as relações virtuais, cada vez mais comuns nos dias de hoje. E fica o questionamento: é realmente possível conhecer DE VERDADE uma pessoa apenas pelo contato virtual? 

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Relacionamentos (ma)duros

Esses dias conversava com um amigo sobre relacionamentos. E chegamos a algumas conclusões, baseadas em nossas experiências anteriores e, também, de agora.
Hoje em dia as pessoas parecem não ter muita coisa 'na cabeça', não tem perspectivas para seus futuros, não possuem um pensamento maduro diante a vida, não tem planos em andamento, e etc. E isso nos deixou pensando: como nós poderíamos nos relacionar com esses tipos de pessoas? Nós que já somos um pouco mais velhos, mais maduros, com responsabilidades com o trabalho, faculdade e casa. Fica difícil achar pontos em comum para conversar e manter um diálogo agradável.
Tudo bem que ser diferente de uma pessoa pode ser legal e tudo mais. Mas isso não sustenta uma relação. Algumas coisas em comum precisam existir para nos aproximarmos de alguém. E é exatamente isso que me parece que falta. Interesses parecidos; mentes pensantes; planos para o futuro e ainda poderia citar muitos outros.
Bom, eu e meu amigo continuamos nessa dura busca de alguém que nos complete e que realmente tenha a ver com a gente. É difícil, mas não impossível!

sábado, 10 de dezembro de 2016

Mãe

Foi difícil no início, confesso. Continuar a minha vida sabendo que eu não teria mais a presença física da minha mãe, daquela que sempre esteve por perto, em todos os momentos, aquela que cuidava de mim como ninguém jamais cuidará.
Um mundo inteiro em volta e eu me sentia sozinha, deslocada e triste. Foi uma fase conturbada e ao mesmo tempo normal, em que eu incubava todos os sentimentos ruins e fingia que nada estava acontecendo.
Uma hora tudo explodiu, tudo veio à tona. E foi bem feio. Porém necessário. Eu precisava daquele momento de confusão e de sentimentos aflorados. De choradeira e desespero. De reflexão e desordem. Para que depois que tudo se acomodasse, tudo voltasse ao seu lugar, eu aprendesse com a situação.
E não é que aprendi? Óbvio que sim. Aprendi que tudo acontece por uma razão, tudo que passamos em nossas vidas tem um porquê. E que até mesmo das coisas ditas ruins, nós podemos, e devemos, encontrar um propósito para continuar em frente.
Sempre ouvi que o que não nos mata nos fortalece, e após tudo que já passei, posso dizer com toda certeza que sim. É assim mesmo.
Hoje, sou uma mulher indiscutivelmente mais forte, mais segura e mais feliz. E fico satisfeita em olhar pra trás e conseguir enxergar, e me orgulhar, de tudo que já me aconteceu nessa minha passagem pela terra.
Ah, e sobre a minha mãe? Continuo sentindo uma imensa saudade, porém tenho certeza de que ela está sempre perto de mim, me cuidando como sempre fez.
Não sei ao certo o porquê de eu estar escrevendo isso hoje, mas nem tudo precisa de uma explicação imediata.

Escrito em: 23 de outubro de 2016.